- Atualização: mudei o nome do blog e por isso estou remanejando uns posts. Este fora publicado originalmente em 2012.
Olá meus amigos imaginários! Tudo bem? :D
Hoje eu vim falar sobre o best-seller Inferno, do Dan Brown. Mas antes, uma observação: isso é uma resenha, mas eu não gosto dessa palavra. É, me lembra vocabulário de bolero sabe... Porque eu sei que resenha é conversa na boleragem, e eu aprendi esse significado antes do real significado de resenha. Então eu chamo de "falar um pouco sobre..." ao invés de resenha. Só isso :B
Caramba, por onde eu começo... Hm...
Quando eu vi que lançou esse livro, fiquei suuuper animada, porque eu já li O Símbolo Perdido e achei muito bom! Eu tenho Ponto de Impacto e O Código Da Vinci também, mas ainda não li.
Aí comprei no submarino, esperei animadérrima para poder ler e quando chegou o livro: Iha! Comecei a ler.
Me decepcionei muito :( Pô Dan, por quê?
Ele é tão igual quanto os outros livros (sei por causa dos filmes), novamente Robert Langdon se encontra em uma aventura contra o tempo para descobrir algum segredo, sempre relacionado a algo histórico, e nesse caso é o livro Comédia, de Dante Aliguieri. Uma nota: Sim, o real nome da obra é A Comédia, contudo, 300 anos (e alguma coisa) da morte de Dante, um cara leu a obra e ficou encantado, mas tão encantado que chamou a obra de divina, e resolveu publicá-la! E daí que essa obra passou a ser conhecida como A Divina Comédia, mas o nome que o próprio Dante deu à obra foi A Comédia.
Bem, então o livro já estava super clichê, aí aparece a garota da vez - porque em todos os livros tem uma gata que faz dupla com o Robert - e essa mulher é a Sienna, uma médica com Q.I de 207, ou 208 - super Q.I.
Mas tudo bem sabe? Porque no Símbolo Perdido também era esse clichê, e eu adorei a trama! Entretanto... dessa vez Dan Brown não conseguiu me comover. O livro é simplesmente muito pacato. Apesar da correria, os momentos de tensão não dão aquele frio na barriga e vontade de continuar a leitura. O livro segue, e segue e você só pensa: af, quando é que essa coisa vai acabar? Para mim, ficou muito claro nessa obra que Dan Brown faz mesmo livros para vender. Ele não me passou a sensação de que se esforçou realmente para escrever a obra - eu sei que ele se esforçou, foram 5 anos de pesquisa e tudo, conheço o trabalho que ele teve, mas na obra isso não transparece. Pareceu-me mais um livro escrito de qualquer maneira para para vender, sem preocupação em se superar, sabe? Dar o melhor de si... E isso é triste...
Mas tem pontos positivos. O que eu gosto na obra é a descrição dos locais por onde a dupla passa. Se algum dia eu for pra Florença, Veneza ou Istambul vou querer conhecer os locais que ele cita na obra, pois o livro passa a sensação de que são locais que valem a pena - acho que ele foi pago para fazer propaganda desses locais hehe.
Eu não vou contar a história mais do que eu já contei, pois pra quem ainda não leu, perde a graça né... Mas é essa opinião - ele não se superou, só fez mais um livro para ganhar dinheiro, e um livro bem sem graça ainda por cima :/ Talvez o filme fique melhor... ou não.
Se você tem outra opinião, por favor, comente abaixo :D Eu adoraria ver outros pontos de vista!
É isso pessoal, fiquem bem e um forte abraço!